Sorria, amor.
Essas voltas que a vida faz são muitas vezes incompreensíveis. O que ontem era absurdamente essencial, hoje já não faz parte nem mesmo das lembranças matinais; o que enfeitava o quarto, agora está numa caixa preta guardada em um canto qualquer do sótão junto com as lembranças que foram protegidas em um lugar onde nenhum fogo pudesse reascender.
Não é que o amor tenha acabado, ele deve ter se perdido na imensidão que o universo criou entre os dois corações, já que os corpos ainda residiam na mesma cidade.
Hoje ela já não acorda chorando ou olhando o cinza dos dias como quem sente saudade de algo que poderia ter vivido... Foi dia de faxina, tudo que fazia parte da mobília antiga foi deixada para trás, não pelo fato da decoração estar ultrapassada, ela ainda era linda, mas já não trazia o mesmo brilho a casa.
As coisas haviam mudado, já não assistia os mesmos filmes e não ouvia as mesmas músicas, acordava com um sorriso no rosto e verificando o celular de hora em hora. O inverno rigoroso havia ido embora, era verão por dentro e por fora. Era o amor chegando, era os pássaros cantando e a vida voltando a sorrir.
As coisas haviam mudado, já não assistia os mesmos filmes e não ouvia as mesmas músicas, acordava com um sorriso no rosto e verificando o celular de hora em hora. O inverno rigoroso havia ido embora, era verão por dentro e por fora. Era o amor chegando, era os pássaros cantando e a vida voltando a sorrir.
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