Para uma grande amiga



Assim como nenhuma folha cai da mesma maneira durante as estações, as amizades não se formam de maneira regrada. Algumas pessoas simplesmente aparecem e se encaixam tão perfeitamente que parecem que sempre foram uma parte de nós.
Tenho amigas loucas, de fato. Mas são essas loucuras que me mantém sã naqueles momentos em que, dentro de mim, tudo desanda.
Pequenas, frágeis, irritantes, perturbadas, dengosas. Firmes, decididas, atenciosas, guerreiras, proporcionadoras de alegria.
Nunca tive dúvida de que a  distância existe para aqueles que não sabem colocar mais lenha na fogueira do amor.
Nenhuma de nós vai estar sozinha. Enquanto nossos corações baterem, nenhuma vai cair. Ainda que a esperança de uma desapareça, outras duas mãos estarão ali para abraçar e cuidar até a dor passar.
Ainda que as visitas diminuam, que os olhos não se comuniquem com tanta frequência, que os abraços sejam ocasionais, o amor e o laço formado permanecerá o mesmo.
Que seja assim, até que paremos de respirar. 
Posso descrevê-la como uma irmã que a vida proporcionou para estar ao meu lado ao longo dessa estrada da vida. Auxiliando na superação de medos, compartilhando diversas loucuras e segredos, extrapolando as barreiras do coração e fazendo morada neste de uma forma inexplicável.
Acredito que qualquer forma de gratidão a Deus por me permitir conviver contigo ainda será insuficiente.
Então, só me resta pedir para que nos conceda a honra de continuar compartilhando de tantos momentos juntas, até quando, como e onde Ele permitir.


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