Incomum




Ainda que durasse segundos, queria apenas uma conversa ou olhar aqueles olhos castanhos que refletiam o brilho do sentimento que os envolvia.
Comparavam-se a duas crianças juntos. Riam, trocavam mensagens, necessitavam da companhia um do outro, contavam os dias para se ver, brincavam com tudo e de tudo. 
Era mágico, incomum, muito mais que especial e, até, diferente a olhares externos.
Na espontaneidade, se amavam. Quando distantes, imaginavam como seria se, naquele momento, estivessem juntos. Na inocência, desejavam que possuíssem um "para sempre".
E, todos os dias pensavam como seria cada segundo, no imenso vazio que passaria a existir, se não pudessem mais se apertar forte contra o peito e dizerem "amo você".

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