Baú de memórias

 


Em seu quarto relembrava os momentos bons.
Havia dentro dela uma mistura de saudades: de como se sentia em sua companhia, do que viveram, dele.
Presentes, cartas, fotos ... Não se desfez de nada, estava tudo bem protegido. É que, naquela ocasião, o esquecimento era o pior dos vilões.
Queria guardar as lembranças, porque estas a aqueciam no rigoroso inverno. Mas não era em nenhum baú de madeira, aço ou qualquer outro material construído por mãos humanas.
Chamava-o de coração, e nele sabia que as memórias estariam sempre disponíveis para matar a saudade que batia em sua porta de tempos em tempos.

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